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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O novo mestre da Nova Era - entrevista com o Mahatma Sani


Fomos até a India e falamos com o maior mestre espiritual da atualidade. 

Minha cara no momento em que levei um soco no estomago 
Quando eu e o repórter fotográfico, o boliviano Ernesto Bolonho um, pisamos na imemorial Índia não sentimos nenhuma paz ou coisas do gênero. Fazia um calor do inferno e nossos cabelos ficaram grudados na face e nossos olhos se esbugalharam.  No aeroporto de Bombaim – capital indiana - nos esperava um velho careca sem um dente na boca, ele se chamava Bondhir Arabadhur muthuaar bondisiadharta, resolvemos chama-lo de Jorge, era mais fácil e familiar.  Ele nos saudou com o tradicional Namastê  saído como um peido de sua boca mole pela já citada carência de dentes.  Pusemos nossas malas no carango velho e partimos para o nordeste da Índia, sendo mais exata a Aldeia de Shiva Nestle.  Lá era onde iríamos ser a primeira equipe de reportagem a registrar o mítico ashram  - lugar de retiro  espiritual -  do mestre Asniburgabradanribuoner, mas conhecido como Mahatma Asni, apenas.

A entrada o Ashram 
Depois de 10 horas , sem permissão de parada até mesmo para  nossas  necessidades fisiológicas, mijavamos de dentro do carro em movimento pelo caminho a fora como se fossemos cães a marcar a estrada com nosso mijo ocidental.  Atravessamos desertos que em alguns momentos mostrava algumas habitações miseráveis e ao fim descortinou-se aos nossos olhos o Vale de Krishna, encravado entre as montanhas, nele um vilarejo de apenas 56 casas que nem mesmo nome tinha. Ao fim a porteira do ashram.

Descemos do carro e ao pisar o chão senti como se fosse desmaiar tamanha minha desidratação. Caminhei cinco passos e então fui tomado por uma indescritível necessidade de tomar um banho. Havia poeira como pequenos blocos de tijolos dentro das minhas narinas e também dentro dos meus tênis All Star, que pus somente para tirar onda de americano.

Um grupo de jovens indianos vestidos com pouquíssimas roupas nos recebeu com brancos sorrisos, mesmo que alguns dentes também faltassem, e nos indicaram o caminho com simplicidade.  No quarto de chão batido e telhado de palha ficamos surpresos com a existência de TV a cabo, not book com internet banda larga, tablet e um quadro com uma foto das Cataratas do Iguaçu  na parede de bambu e barro. Fora esses itens tecnológicos não havia mais nada alem de uma esteira de palha, uma vasilha – parecida com as de cachorro- de barro com água. Havia ao canto, sobre uma pedra grande, um exemplar do Bhagavad-Gita, a Bíblia, o Alcorão, Talmud, as Centúrias de Nostradamus e o Diário de um Mago de Paulo Coelho. 
  
Sentado na penumbra, em buraco no chão onde parecia mais fresco, estava o novo Mahatma.  Uma grande caneca redonda com fiapos de cabelos grudados na pela tostada de sol, barba branca e ralo e apenas um trapo grosseiro sobre o corpo, que era pele e osso.

Ergui a mão e disse: “Good afternoon master, my name is Victor Viana and this is my friend Ernesto. We are journalists in South America and would like to interview him”.  Ele nos respondeu: “Hola chicos, ya que son feos. Pero en el futuro, lo sé todo acerca de Brasil. El capitald y usted es Buenos Aires y su idioma es el alemán” e continuou :” Son como una bolsa de basura. Seguramente ellos son carnívoros”.  O Mahatma sani coçou sua cabeça imensa e em um movimento rápido socou nossos estômagos de uma só vez. Arrotamos como dois carneiros roucos, daí e diante sentimo-nos muito bem e mais aptos a sorver as palavras do  mahatma.

( Fotos do Mahatma na próxima postagem ) 
Continua...

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Ciência: Coelho verde sofre anomalia após chuva em Búzios!

Fotos Victor Viana 
Este coelho verde desenvolveu uma terceira orelha que vem crescendo sem parar desde que ficou exposto as chuvas de verão em Búzios litoral do Rio de Janeiro. Cientistas do mundo todo estão a caminho do Parque das Acácias, onde vive o referido coelho, para verem de perto o fenômeno raro. Os donos do coelho pensam em cobrar para que pessoas possam visitar e tirar fotos com o coelho.

 Macaco Martelo.


Fotos Victor Viana


sábado, 27 de outubro de 2012

Escândalo: Planta cresce no concreto.



Governo ameaça tirar planta desobediente do local e recebe protestos.

Panta rebelde nasce entre pedras 

Uma planta desafiou a lei e nasceu e cresceu entre concreto e pedras. Pela manhã o governo enviou uma escavadeira para a derrubada da planta marginal, mas dois meninos com menos de 5 anos evitaram o assassinato mobilizando a opinião pública com cartazes pedindo amor a natureza.

Os meninos foram presos logo após a manifestação pacifica, a ONU já emitiu uma declaração de repudio a ação contra os manifestantes e o Papa não afirmou se a Igreja acredita que plantas podem ou devem nascer no concreto, mas convidou o mundo a orar pelos meninos.

O momento em que a maquina tenta derrubar a planta 
















Os heróis do ano 
A notícia – que já correu o mundo- de que plantas podem nascer entre concreto e plantas têm motivado vários atos de desobediência civil. Há grupos se organizando para acamparem e ocuparem grandes calçadões e asfaltos das grandes cidades para o plantio de arvores e flores.

O Dalai Lama em conferencia em Nova York disse que a grande mensagem dessa planta que nasceu e cresceu no concreto é de que o amor pode nascer nos mais duros dos corações. 

Macaco Martelo -


Para entrar em contato com o Macaco Martelo blogaodoslagos@hotmail.com

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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

A Girafa escrota.

Chegou a Búzios como todas as outras girafas. Sem um puto no bolso.Instalou-se na Brava e vestiu-se da melhor forma que pode, para subir na vida aprendeu rápido a técnica de gozar com o pau dos outros.

Victor Viana @vianabuzios


Está micro crônica fará parte do livro “ E os animaizinhos subiram de dois em dois. Um manual para se entender os búzios.”

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A Barata da bolsa Louis Vuitton


A asquerosa barata de asas cruzadas sempre tem um árduo trabalho de bajular Membros do alto funcionalismo publico e empresários montados na grana. Ela precisa dos fatos e Fotos para sobreviver, ela vive em mundinho cor de rosa e se orgulha disso. È tonta, como na brincadeira da “Barata tonta”. Um dia pisada por sua própria ganância, rastejou-se ofegante de um lado da Turíbio de Faria a Rua das Pedras, que é a sua única Búzios. Todos olhavam enojados e sem vontade de lhe ajudar. Com muito custo agarrou-se a uma bolsa Louis vuitton e morreu.

Victor Viana @vianabuzios



Esta micro cronica estará no livro " E os animaizinhos subiram de dois em dois. Um manual para se entender os búzios" que será publicado por Victor Viana.

domingo, 21 de outubro de 2012

Entrevista com o grande produtor musical Mohamed Johnson




Recebeu nossa equipe em seu apartamento em Nova York

Fiz o primeiro contato com Mohamed Johnson por e-mail e fomos nos “falando” até que consegui marcar a entrevista. Na verdade a entrevista foi marcada pela minha secretária Jessica Mourat, que tem belos olhos verdes.   Quando cheguei à Nova York fazia um frio de doer a alma, peguei um táxi e fui em direção a 5ª Avenida. Johnson estava me esperando em seu apartamento, me sentei no sofá coberto com peles de onça – Johnson tratou de explicar que eram de mentira – e me perguntou se podia fumar maconha enquanto era entrevistado, disse que sim.  A entrevista precisava ser rápida, precisava voltar no mesmo dia para o Brasil, não tinha grana para me hospedar ou passar mais que 5 horas nos Estado Unidos.
Mohamed Johnson em seu apartamento 

Macaco Martelo: Você é considerado um dos mais talentosos produtores musicais do momento, já recebeu elogios rasgados de Mick Jagger e João Gilberto, como se sente em relação a isso?

Mohamed Johnson: Sinto-me muito bem, gosto de receber elogios, na verdade realmente acredito que mereço esses elogios.  Trabalhei muito, desde quando vendia chocolates no  Brooklyn e discos em frente a casa de Lauryn Hill.

Macaco Martelo: A vida no  Brooklyn era difícil? Vender discos em frente à casa da Lauryn Hill foi uma estratégia?

Mohamed Johnson: Meu pai é pastor da Igreja Batista, eu era superprotegido e disciplinado, vendia chocolates para comprar discos e depois vendia os discos nos bairros bacanas de Nova York.  Vender discos na frente da casa da Lauryn Hill foi uma estratégia inconsciente. Eu precisava vender os discos mais caros do que eu comprava e por isso escolhi um bairro bacana. Como gostava da Lauryn e ela tinha brigado com o Ziggy Marley, pensei que talvez quisesse me namorar (risos e gargalhadas).

Macaco Martelo: Você fala sobre seu pai ser pastor, era uma igreja só para brancos?

Mohamed Johnson: Nos Estados Unidos o racismo é bem claro, me entende? Há sim uma predominância de moradores de pele negra no Brooklyn, mas há também descendente de irlandeses, latinos e asiáticos. Minha família chegou vinda da Irlanda, no início do século 20 atrás das tais oportunidades da América.  Chegando aqui meus avós se converteram ao protestantismo – eram católicos- e meu pai tornou-se pastor. Na igreja dele havia brancos e negros.

Macaco Martelo: E como você se converteu ao Islamismo?
Rindo cheio de Hemp na cabeça 

Mohamed Johnson: Foi já adulto e trabalhando como produtor, eu me tornei muito amigo do Mike Tyson e com ele descobri a religião Mulçumana. Meu nome cristão é Erick.

Macaco Martelo: O Islamismo sofre preconceitos nos Estados Unidos?

Mohamed Johnson: Sim, sim há preconceito, principalmente depois do 11 de Setembro, mas tá tranquilo.

Macaco Martelo: Como a música entrou na sua vida?  A música Gospel foi uma influência?

Mohamed Johnson: Com certeza, com certeza, eu tocava com os jovens da Igreja. Mas eu não tinha o talento para o canto que os outros tinham por isso fui me especializando em produzir o gospel. Quando ouvi o hip-hop pela primeira vez logo vi que dava para somar com o gospel e fazer um barulho legal.

Macaco Martelo: Quando veio o reconhecimento pelo seu trabalho? E pretende produzir o próximo disco do Caetano Veloso, como foi dito em uma nota na revista  Rolling Stone?

Mohamed  Johnson: Quando  fiz a trilha sonora dos filmes do cineasta austríaco Ustric Garistrickonosvosk. Eu não sei quem é Caetano Veloso.




Entre em contato com o Blog do Macaco Martelo pelo e-mail do Grupo de Mídia Blogão dos Lagos blogaodoslagos@hotmail.com 



sábado, 20 de outubro de 2012

O tatui que subiu na vida.

Fotografia tirada antes de subir na vida: ficava na areia da praia catando Tatuí. 
O Tatuí andava de chinelos havaianas- quando havaiana era chinelo de pobre-  cada pé de uma cor, quando arrebentava a Correa punha um prego atravessado embaixo da sola para segurar e assim ele ia. Vestindo sempre uma camiseta furada de candidato – no qual não votou-  vivia apenas. Sua aldeia era seu mundo. Era talvez feliz.
De repente os ventos  começaram a soprar um estranha novidade; a aldeia queria virar cidade!  O Tatuí escutou por aqui e por ali aquela historia que na época se escrevia estória.  Um dia parado no cais viu um ator da Globo saindo em uma lancha a jato com duas modelos.  Foi uma epifania ,  um clique, uma virada em sua mente.
Saiu a luta; conversou com amigos e sentiu que ia dá pé; folguedos e cachaça!  Passou na Igreja pegou umas cestas básicas distribuiu  a alguns em seu próprio nome. Passou a ficar em fila de posto de saúde  para marcar numero para os outros e até mesmo emprestava sua bicicleta para que fossem a sede do município resolver problemas.  Agora aquele Tatuí tinha um propósito.
Foi as vésperas de assumir seu posto de nova elite da recém criada cidade que aprendeu a comer de garfo e faca, trajava o terno pegado emprestado do pastor local.  Tinha subido na vida aquele Tatuí;  tomou posse do cargo e muitas terras que trocou por espelhinhos e pentes.

Victor Viana @VianaBuzios  

Essa micro crônica estará no livro “ Os animaizinhos subiram de dois em dois- um manual –para se entender os búzios” que será lançado por Victor Viana. 


Cultura Geral: 

Tatuí (que significa "pequeno tatu" em tupi) ou tatuíra (Emerita brasiliensis) é o nome dado aocrustáceo isópodes que dificilmente passa dos quatro cm de comprimento e que é encontrado fazendo escavações de pouca profundidade nas praias arenosas brasileiras. Tem coloraçãobranca. Sua semelhança com os tatus valeu-lhe o nome comum. Sua importância econômica é a apreciação na culinária local e na pesca. Sua presença em grande quantidade pode determinar o grau de limpeza nas praias. Praias geralmente com um grau leve de poluição em diante podem ter uma população do crustáceo bem reduzida, ou mesmo praticamente não a ter.

É também popularmente conhecido como tatu-d'água e pulga-do-mar.